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Jogadores da Seleção Brasileira aprovam Bolsonaro em campo no Maracanã

Ao ser mostrado no telão do Maracanã após o jogo e ao ter seu nome anunciado, o presidente foi alvo de vaias e aplausos

Folhapress

Publicado em 08/07/2019 às 17:21

Atualizado em 08/07/2019 às 17:22

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Foi o segundo jogo consecutivo que Bolsonaro compareceu ao estádio para acompanhar a Seleção Brasileira / Agência Brasil

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Dez jogadores da seleção brasileira aprovaram a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, no gramado do Maracanã para presenciar a entrega da taça da Copa América. Ele depois tirou fotos com os atletas e o troféu. O Brasil conquistou o título após derrotar o Peru por 3 a 1 neste domingo (7). Foi a nona vitória de seleção no torneio continental.
Atletas ouvidos pela reportagem após a partida não viram nenhum problema na atitude presidencial. Houve quem disse desejar ver o gesto se repetir.

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"Presidente é a maior autoridade. Espero que a gente conquiste outros títulos e ele comemore mais", afirmou o zagueiro Marquinhos.

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Foi o segundo jogo consecutivo que Bolsonaro compareceu ao estádio para acompanhar a seleção brasileira. Na semifinal, diante da Argentina, na última terça (2), ele havia caminhado pelo gramado no intervalo e recebido aplausos e vaias. Neste domingo não repetiu isso. Ficou apenas na tribuna de honra, acompanhado pelo presidente da CBF, Rogério Caboclo.

"O presidente da República é a grande autoridade do país. Era uma competição dentro do Brasil. Com o Brasil na final. Vi como algo dentro da normalidade", opinou o zagueiro Miranda.

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É o mesmo pensamento de Daniel Alves, Allan, Philippe Coutinho, Thiago Silva, David Neres, Richarlison, Lucas Paquetá e Alex Sandro.

"Achei bacana. Ele gosta de futebol e é fanático como eu e você. Ele se sentiu feliz e espero que isso volte a acontecer várias vezes. Importante o apoio dele", concordou Thiago Silva, 34, um dos jogadores mais experientes do elenco.

Palmeirense, Bolsonaro levantou a taça de campeão brasileiro conquistada pela equipe paulista no ano passado.

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"Ele nos cumprimentou, nós também o cumprimentamos. É um prazer ter o presidente do Brasil ali conosco nos prestigiando e cedendo a taça de campeão. Acima de tudo fica o respeito pela pessoa e o significado que ele tem para todos nós", disse Lucas Paquetá.

Ao ser mostrado no telão do Maracanã após o jogo e ao ter seu nome anunciado, Bolsonaro foi alvo de vaias e aplausos. Quando se aproximou dos jogadores brasileiros em campo, foi chamado de "mito" por Fagner, Willian e Cássio, entre outros. Os três não falaram com a imprensa após a conquista do título.

Para Daniel Alves, capitão da equipe na final e eleito melhor jogador do torneio, o mais importante é o que Bolsonaro pode fazer pelo Brasil, não sua presença em um estádio de futebol.

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"Ele veio prestigiar a seleção. Se [o que ele pensa] está certo ou não, aqui não é o lugar [para discutir]. Ele foi eleito, não comprou o lugar em que está. Eu espero que ele faça o nosso país melhorar", afirmou.

Philippe Coutinho e Marquinhos também lembraram que já aconteceu no exterior o presidente do país estar presente em vitórias da seleção nacional.

"É sempre legal ter o presidente te entregando a medalha, ter o presidente junto de você, então achei bem legal esse carinho da parte dele", agradeceu o lateral esquerdo Alex Sandro.

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Entre os atletas ouvidos pela reportagem na saída do vestiário, apenas Everton Cebolinha disse achar errado misturar política com esporte.

"Procuro deixar isso de lado. Para mim, futebol e política nesse nível não se misturam. Como você viu, alguns vaiaram, outros aplaudiram, nunca você vai agradar todo mundo, então eu procuro não falar disso", observou o artilheiro da Copa América, ao lado do peruano Guerrero, com três gols.

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